Quando no primeiro dia o
fisioterapeuta me deu um “passôbem” de boas vindas, achei que alem do pé ia ter
que lá ficar para consertar a também mão (nota pessoal: apertos de mão a gente
forte, só antes do pequeno almoço). Estava há uns dias sem conseguir calcar um
sapato por causa das dores no calcanhar, mas contente por aparentemente nada se
ter partido na meia-maratona (NYC Half ‘13) que tinha corrido uns dias antes.
Durante a maior parte da consulta virou-me e revirou-me, dobra, estica,
balança, um passo em frente e dois para o lado. Já estávamos quase no fim
quando disse “vamos lá ver esse calcanhar, então.”
Desde então que o visito
regularmente (o dentista tem agora competição a altura) e tenho exercícios
diários de TPC. Dois meses de socas depois, calcei finalmente os ténis para uma
pequena corrida – e fiquei com bolhas no primeiro dia que calcei sapatos. Os
exercícios e conselhos continuam (não correr dias de seguida; exercícios;
trocar de ténis atempadamente; exercícios; alongar mais; exercícios; gelo;
exercícios; etc.; exercícios...) mas estou lentamente de volta as corridas.
Já não preciso de fazer
perguntas (ele explica o porque de tudo com um “there, I’ve saved you a a
question!”), continuo sem saber os porquês da lesão (balsas inflamadas e
achilles tendonitis), e entretanto magoei o outro tornozelo (a noção de pé bom/pé
mau e agora debatível). Mas estou de volta as corridas! E no entretanto, a
minha indumentária nocturna é agora mais completa com um novo acessório...